EVOLUÇÃO

Evolução

A terra abriga uma notável biodiversidade, com milhões de espécies de seres vivendo nos mais variados ambientes que compõem a biosfera. A teoria da evolução busca explicar o mecanismo que propiciou essa imensa variedade de seres vivos.

Uma população natural encontra-se em processo de evolução quando o seu "estoque" de genes (Pool gênico) modifica-se ao longo das sucessivas gerações. 

   

Conceito de Adaptação

Entende-se por adaptação a capacidade de sobrevivência e reprodução de uma espécie num determinado ambiente.
Os camelos, por exemplo, são animais adaptados à vida no deserto. Assim, portadores de uma série de características que permitem a sua sobrevivência e reprodução naquele ambiente como: resistência a perda de água, capacidade de utilização de água metabólica, resistência às variações internas de temperatura, etc.

    Um exemplo clássico de adaptação

Tornou-seclássico exemplo de adaptação ocorrido entre as mariposas que povoavam a cidade inglesa de Manchester. Em meados do século XIX, antes do processo de industrialização da cidade, era marcante e predomínio de mariposas claras em relação as mariposas escuras, ambas pertencentes à mesma espécie (Boston Betularia). A coloração Clara constituia, na época, uma característica favorável, uma vez que permite a camuflagem de mariposas claras nos claros troncos das árvores recobertos de líquens: assim, eram de difícil visualização por parte de pássaros insetívoras, que, então, capturavam e devoravam em maior número de mariposas escuras, mais facilmente identificáveis.

após a industrialização da cidade vírgulas os líquens foram praticamente eliminadas pela poluição ambiental e a fuligem das fábricas tornou o ambiente adotado de um "fundo escuro". Nessa nova situação, as mariposas escuras passaram a camuflasse melhor e, dentro de algum tempo, constituíam o grupo predominante.

Desse exemplo do-se concluir que uma mesma característica favorável em determinado ambiente, pode tornar-se emitiu ou até desfavorável em outro. O conceito de adaptação portanto, está intimamente revolucionado ao tipo de ambiente onde a espécie desenvolve suas atividades.

LAMARCK – O naturalista francês acreditava que o ambiente induzia o organismo a se modificar e, assim, se adaptar melhor ao meio. Segundo a lei do uso e desuso, um órgão se desenvolveria se fosse muito usado, e se atrofiaria e desapareceria se pouco usado. O pescoço das girafas seria longo de tanto os animais esticarem a cabeça para alcançar as folhas mais altas das árvores. As características desenvolvidas por hábitos de vida seriam transmitidas aos descendentes (herança dos caracteres adquiridos).

DARWIN – Numa viagem de cinco anos pela América do Sul, África e Austrália, Charles Darwin fez observações que o levaram à ideia da evolução por seleção natural. Segundo o darwinismo, a seleção natural é um processo de longo prazo. Os indivíduos nascem com pequenas diferenças. Algumas dessas diferenças facilitam sua sobrevivência. Ao se reproduzirem, esses indivíduos transmitem a característica favorável a seus descendentes. O meio ambiente não induz a nenhuma variação, apenas funciona como “filtro”, que seleciona os organismos mais adaptados (mais aptos a sobreviver). Mas Darwin não tinha ideia de como surgiam as características a ser filtradas em cada organismo.

NEODARWINISMO – Ou teoria sintética da evolução, afirma que a evolução se dá sobre dois pilares: o rearranjo dos genes e as alterações bioquímicas que ocorrem aleatoriamente nos genes. Tais alterações podem acontecer por acidentes no processo de duplicação do DNA, ou ser induzidas por forças ambientais (como radiação), mas jamais são orientadas para esta ou aquela finalidade. A seleção natural trata de selecionar a mutação que torna o indivíduo mais adaptado.